Corrida Armamentista e Espacial (1)


Em 1952, os EUA apresentaram ao mundo a Bomba H (Hidrogênio), muito mais potente que a Bomba Atômica, que foi lançada sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki em fins da 2ªGM. Esse ato acirrou ainda mais as tensões sentidas entre as potências (EUA X URSS). Investindo pesados recursos em pesquisa científica, no campo bélico, a União Soviética torna público em 1955 que também possui a tecnologia de fabricação da Bomba. Estava instaurada a “Era do Medo”. Temia-se que no embate entre as duas potências o mundo fosse destruído. No entanto, o domínio deste tipo de tecnologia fez com que houvesse certo equilíbrio de forças e as ameaças de bombardeio foram substituídas por uma disputa com vistas aos céus, era a Corrida Espacial.

Vamos a nossa tirinha:
Vamos analisar a imagem
Primeiro, os elementos constitutivos. Cenário, temos três diferentes: Nos três primeiros quadros, explosão de uma bomba superpotente; No quarto quadro, ambiente em chamas; no quinto, uma estação de lançamento de foguetes espaciais. Os personagens são dois soldados, um com vestimenta típica Russa. Balões de fala contendo “sotaques” e “teor de humor” com o uso de estereótipos, abrasileiramentos e ditos populares; placas de datação nos três primeiros quadros. Agora, façamos a leitura desta Representação Visual. No primeiro quadrinho há dois soldados, que representam suas nações EUA e URSS. O soldado americano vangloria-se de possuir a tecnologia da Bomba H, o cenário e o outro soldado a fugir nos lembra do temor de um ataque com esse armamento. No segundo e terceiro quadros, com a passagem do tempo ocorre à equiparação de forças, dada pelo domínio da técnica de fabricação da bomba H, agora pelos soviéticos. No quarto quadro, temos os dois blocos refletindo sobre a ameaça que ambos representam a existência humana, o cenário é uma idealização desta destruição. No quinto e último quadro, há referência direta a outro nível atingido pela competição entre os dois países, a Corrida Espacial.


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